terça-feira, 31 de março de 2009

Mantenha seus olhos bem abertos

O que você faria se fosse candidato à presidência e cometesse um “pequeno” deslize na sua vida privada? Em tempos onde o poder da mídia e o dinheiro imperam, até um escândalo grave pode ser manipulado.

No Brasil, os escândalos logo caem no esquecimento... Nos Estados Unidos, alguns deles são motivos de filme, curiosamente, até de premonição.

O filme “Mera Coincidência”, cujo título original é “Wag the Dog”, EUA, 1997, do diretor Barry Levinson, com Robert De Niro, Dustin Hoffman e Anne Heche, antecipou o escândalo Monica Lewinski, que estourou no começo de 1998, nos Estados Unidos.

Após o envolvimento num escândalo sexual, dias antes da eleição, o presidente dos Estados Unidos fica à beira de perder a reeleição. Quando isso acontece, a primeira assessora do presidente, Winifred Ames (Anne Heche), chama um dos maiores profissionais de marketing do mercado, Conrad Bream (De Niro), para reverter esse quadro.

O filme revela o submundo da política e da mídia, a manipulação feita atarvés da mídia e sua influência sobre o público. Nos faz refletir o quão manipulados são os fatos, onde verdade e mentira se confundem, ou melhor, onde aqueles que controlam a mídia nos fazem acreditar naquilo que lhes convém.



Não é a primeira vez que um presidente americano deixa-se seduzir por um perfume de mulher... Para quem gosta de escândalos presidenciais, regados a poder e glamour, vale a pena ler o livro “Marylin e JFK” (Objetiva, 2009), o primeiro relato completo do amor secreto e trágico entre Marilyn Monroe e John F. Kennedy, escrito pelo renomado crítico de cinema e romancista François Forestier.

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